segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Senhora Codylenia


Dia 26 de Agosto é dia de festa lá em casa. Normalmente minha mãe faz um charme para festas em sua homenagem: é muito caro, é muita gente, dá muito trabalho... Mas ontem ela se convenceu e o melhor foi a sua comemoração em casa. Ela estava tão feliz (acredito que o fato da viagem ajuda muito), tão orgulhosa dos seus sessenta e três anos - escritos com confeti no bolo(pois ela é muito mais jovem do que isso de espírito, de vontade, de garra, de sonhos), tão empolgada com a tia Ivani - da foto (só falavam da viagem), tão querida (pessoas em casa, telefonemas que não pararam, presentes) e com tanta vontade de fazer a comida que ela faz bem e adora ser elogiada por isso (bolo - o mesmo que ela fazia nos nossos aniversários de criança, lasanha de matar o padre, picanha na cerveja, salada com o tempero que só ela sabe fazer, e farofa da padaria mesmo).
Minha mãe, vulgo dona Helena (como costumam chamá-la, sabe lá deus porque), está feliz hoje. E quero isso pra ela sempre. Ela é minha inspiração de vida, uma guerreira jamais vista.
A Grega nasceu em Thessaloniki, e pequenina veio para um país que não sabia o que iria encontrar. Aprendeu a língua na raça, cresceu por aqui, trabalhou fora, saiu desse mesmo trabalho porque precisava cuidar da minha avô, cuidou, casou, teve três filhos. Cuidou do marido, da mãe, do pai, do irmão, da filha do meio, do filho mais velho e do mais novo. Uns já se foram, outros ainda estão por aqui. Agora ela cuida dela. E todos nós.
Mãe, a gente de ama daqui e de lá do outro plano.
Coisas pra se falar dela não acabam. Não caberiam aqui neste espaço, pois ela é muito maior.

2 comentários:

Anônimo disse...

Vc gostou do meu pai.
E eu da sua mãe.
Um bj da Dani
Aquela que te adora mesmo de costas!

A Tríade disse...

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