sábado, 26 de janeiro de 2008

duets╚╚╚

Δε θέλω πια να χρωματίζω δε θέλω πια
να χρωματίζω τους ουρανούς σου δε θέλω πια
αυτό το αστείο τερματίζω
και σβήνω απ' τους συλλογισμούς σου και σβήνω

Por onde andei enquanto você me procurava
E o que eu te dei foi muito pouco ou quase nada
E o que eu deixei algumas roupas penduradas
Será que eu sei que você é mesmo tudo aquilo que mefaltava


Se eu sei que no final fica tudo bem
A gente se ajeita numa cama pequena
Te faço um poema e te cubro de amor
Então você adormece
Meu coração enobrece
E a gente sempre se esquece
De tudo o que passou


¿Quién me va a entregar sus emociones?
¿Quién me va a pedir que nunca le abandone?
¿Quién me tapará esta noche si hace frío?
¿Quién me va a curar el corazón partío?
¿Quién llenará de primaveras este enero,
y bajará la luna para que juguemos?
Dime, si tú te vas, dime cariño mío,
¿quién me va a curar el corazón partío?


A la claire fontaine
M'en allant promener
J'ai trouvé l'eau si belle
Que je m'y suis baigné.
Il y a longtemps que je t'aime,
Jamais je ne t'oublierai.


Todo dia um ninguém josé acorda já deitado
Todo dia, ainda de pé, o zé dorme acordado
Todo dia o dia não quer raiar o sol do dia
Toda trilha é andada com fé de quem crê no ditado
De que o dia insiste em nascer
Mas o dia insiste em nascer pra ver deitar o novo

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

a vida\\\ em movimento


uma filha))) a primeira

Este é sobre a minha primeira filha. Bom, certo mesmo, ela é filha da Dani. Mas é minha também, pois filha de amiga minha é minha filha também.

As regras já estão impostas:
- nunca receberá um presente meu em datas comemorativas (para não mal acostumar)
- dormirá aqui em casa em finais-de-semana
- o lanche da tarde será pipoca, leite com chocolate batido no liquidificador, pão com manteiga na frigideira
- desnho animado em DVD
- muito lápis colorido e papel para desenhar
- um saco de brinquedo para ela e as outras minhas filhas, de outras amigas
- muita fotografia
- leitura de gibis e livros
- cinema na sessão da tarde
- música para se dançar
- também teremos choro, xixi, cocô, vômito, febre, nariz escorrendo...

Hoje tive minha esperiência de babá eletrônica. Também descobri outra coisa, que nenhuma outra mãe teve coragem de revelar: nesta idade (ela tem 2 meses) as crianças não sorriem, o movimento que elas fazem com a boca são reações por conta das terminações nervosas. Fiquei chocada com a notícia e com a frieza da mãe da pequena.

Bom mesmo da Isabela é que ela trouxe mais alegria às nossas vidas.
Ela é uma delícia.
Amo mãe e filha.



significado^^^

blog = mensagens sutis para pessoas inteligentes

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

memória¨¨¨ alma

Chove. Para lavar a alma e acolher os desabrigados.
Limpe para a renovação.
Fulgaz é a vida. O amor é eterno.


domingo, 20 de janeiro de 2008

um momento/// a perda

Perder.
O Michaelis nos dá vinte e oito significados para esta palavra.
E a vida nos impõe e ensina a lidar com isso aí.

Perder, em suas várias formas:
- a vida uterina
- o peito da mãe
- o dente
- o horário
- para o irmão mais novo
- para o irmão mais velho
- o primeiro amor
- o segundo, o terceiro...
- a melhor amiga
- a paciência
- as estribeiras
- o juízo
- o senso
- o ano
- o arquivo
- a música preferida
- o carro
- o momento
- as palavras
- o ar
- a esperança
- as chaves
- a memória
- com dignidade
- com ignorância
- a capacidade
- com a morte
- a iaiá, a tia ana, o papu, a tia rosalina, o tutu
- quem te denomina irmãe
- a vontade
- no xadrez

Em homenagem, hoje perdi os cabelos.










quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

outra pausa>>> saudade

Saudade.
Estou para questionar Deus sobre isso.
O dicionário sobre esta palavra.
O coração sobre este sentimento.

Saudade é sentimento pra sentir de quem já partiu, onde o encontro não mais se dará por esta vida. Saudade de quem está perto? Isso eu não acho certo. Na minha concepção, quem está tem que estar junto: em escritas, no olhar, no bate papo, num sussurro, em uma gargalhada, num toque, do outro lado da linha, num smile no msn, no post do blog, no mar, na terra, no ar, nas repetidas vezes que é tocada uma canção, numa promoção de loja, num copo de cerveja preta, no último cigarro, num prato de feijão.

Minha teoria estava certa.
Mas desta vez eu queria estar errada, nem que fosse para viver mais um pouquinho fora da realidade. Não deixaram.

uma pausa... recado

Este ano, na embalagem da calcinha de ano novo que ganhei, dizia:

Para um 2008 onde quem está no comando é você.
Beijos da Franja

Carrego isso junto ao mais novo amigo: Gael

Capítulo 7:: Mikonos

Mikonos.
Aqui deixarei somente imagens, pois palavras são totalmente dispensáveis.
Talvez num outro momento farei uso delas.
E um breve suspiro de alívio, felicidade e saudade.



















terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Capítulo 6.1:: Nea Redestos, em Thessaloniki

Acho que este sentimento é indescritível.
Eu não ousaria tentar transpor em palavras o sentimento de retorno à sua origem: ao país, à cidade, ao bairro, à casa, aos vizinhos, aos antigos amigos. Nossa, é muita coisa.
Ainda mais pensar que você nasceu naquele lugar, onde tudo já está mudado, que a casa que você deixou não existe mais. E também não está mais com você o seu pai, a sua mãe, a sua irmã mais velha.
Que um dia, por decisão do seu pai, você largou tudo aquilo e foi para um país distante e desconhecido.
Mas acho que o mais duro foi ouvir a sua matriarca dizer que nunca quis esta mudança, que seu marido nunca perguntou sua opinião, e que não aceitou esta decisão por toda a sua vida.

Minha mãe, minha origem, você é foda. Não tenho um tico da sua força. Mas rezo todos os dias para tê-la.

As imagens aqui não possuem a beleza da paisagem grega.
Elas são belas porque possuem história.
A história de uma família. A minha família. E presenciar este encontro foi fantástico. E isso é para poucos nesta vida.


Entrada do bairro, com o seu nome "Nea Redestos"


Esta é a carinha do lugar



A igreja onde todos os filhos foram batizados


A primeira escola


Rua 25 de Março - o endereço da minha mãe na Grécia


Quando elas se depararam com o terreno da antiga casa. Aqui elas choraram

Esta mulher de azul foi amiga de infância das minhas tias. E elas lembravam uma da outra mesmo depois de mais de cinquenta anos


Esta do meio é uma outra amiga. Mas ela ficou tão feliz com este encontro que me emocionou

Assim eram as casas de antigamente



E hoje elas se transformaram

domingo, 13 de janeiro de 2008

Capítulo 6:: Thessaloniki

"espero não ter perdido a mão para a escrita"


A dupla - adorei a leitura deste momento.



Nosso primeiro gyros (o churrasquinho grego).


O dia partindo na Grécia é assim cheio de poesia e de cores.


A vista do quarto do hotel.

O mercado ao ar livre.


Uma das praças da cidade, com o mar lá ao fundo.


Assim é por lá: mais um sítio arqueológico achado no meio da cidade,
provavelmente durante as escavações do metrô.

Mensagem na porta de umas das igrejas ortodoxas visitadas.

Feira livre - registro tradicional de viagem.

Composição básica: família, cão sem dono e bandeira.



Comida servida na mesa, sem pratos. Chorar de rir neste momento.


Azeitonas, origem de um dos mais famosos azeites.


Depois de 10 horas de viagem até Milão, 12 horas nesta cidade, mais um vôo, chegamos finalmente em Thessaloniki. Mas aí o dia já era noite, e o que encontrei foi uma cidade vazia, com o hotel bem longe do aeroporto. O motorista que nos levou era um cara bem carrancudo - mas o que esperar dele, afinal ele era grego (!!!). Chegamos ao hotel que se dizia ficar no centro da cidade, disse minha primeira palavra grega em seu território de origem (kalinixta - boa noite) e morri.

Toda viagem é assim: eu fico pensando como serão os meus próximos dias, o que eu farei em cada um deles, se vão passar muito rápidos ou não...
Após o descanso dos justos, fui me aventurar com a turma pelo bairro. Primeira impressão: os motoristas gregos são péssimos, não respeitam nada nem ninguém. Os motoqueiros de SP aprenderam a dirigir com eles. Mas com o tempo eu aprendi a conviver com isso e até rir da situação. A Tríade diz que quando a gente ri da situação é porque ela já foi superada.

Hora do almoço. A introdução na culinária grega na Grécia não poderia ter sido melhor. O restaurante era ótimo, o garçon bem gente boa (interditou a calçada para montar uma mesa pra gente), a comida foi escolhida no balcão, fora os figurantes da cena - todos os gregos, despretenciosos num almoço de dia de semana. Comi com um prazer de orgasmo a salada grega (que lá tem outro nome - obviamente) com um filão de pão, molhando no azeite. E depois um cabrito com batatas. Naquele momento percebi que engordaria 200 quilos ao longo do período.
O que é a refeição para eles: momento sagrado, um horário de respeito. Uma refeição dura mais de 2 horas. Eles sentam, pedem a salada, o pão e a água. Depois vem a refeição. Sobremesa. Café. Tudo regado a muita conversa e muito cigarro. Muito mesmo. Entre uma garfada e outra, uma tragada. Depois mais uma, e outra. Várias descobertas aqui.

E o restante da estadia na cidade foi assim, cheia de descobertas do mundo grego.

Abrirei aqui um capítulo especial para o lugar que elas nasceram, é tipo um bairro/vilarejo fora da cidade, chamado Nea Redestos.


Torre Branca.




Passeio a beira-mar.


Companheiros.

A turma.

Aos que voam.