quarta-feira, 25 de junho de 2008

um dia não tão bom assim

Hoje acordei com a notícia do falecimento de Ruth Cardoso. Fiquei meio chocada. Fazia tempo que eu não me abalava com notícias deste gênero, nessas circunstâncias. Mas essa me fez parar pra pensar.

Nasceu mulher. Estudou. Lecionou. Viajou. Casou. Amou.
Construiu uma história bonita.

Cheguei em casa e encontro a frase de consolo do meu pai: Ela viveu uns 150 anos. Fez tanta coisa na vida que os 77 valeram o dobro.

Adoro admirar mulheres especialmente assim.

mais um presente

Mais um.
Mais um filho para a minha prole. Ai que delícia. Já disse há algum tempo atrás: filho de amiga amada minha é meu filho também. E, naquela época, ela havia me prometido sua participação. E hoje ela é confirmada.

Tati, ainda bem que Barcelona te devolveu para nós. Emoção que não se cabe. Amo você. Amo o seu marido Val. Agora amo o pequeno rebento. Quem venha até nós!

Um beijo

terça-feira, 24 de junho de 2008

aos vinte e nove

Fiquei com vontade de colocar a Mai no blog.

Ana comeu a Madonna / Ale comeu a Ana

Realmente ela foi devorada. Devorada por duas jovens mulheres com fome de tudo isso que ela poderia oferecer. A voz é muito boa, a cenografia é bem apresentada, toda a composição de músicos é bem bacana, ela bate um pandero melhor que muito sambista. É tudo muito bom.

É muito engraçado como as coisas acontecem durante o show: a mulherada fica realmente enlouquecida com ela no palco. Depois desta experiência, preciso ir num show do Fábio Jr. para saber se ele faz tanto sucesso com as mulheres como Ana Carolina.

E, para marcar o evento e contar no bolg, até confusão (com a mulherzinha mimada e acompanhada de um senhor bundão denominado namorado) arranjamos. Imagine: queria me tirar do meu lugar na mesa para ela sentar. Bom, soltei um olhar 336 para fuzilá-la. Aí ficou tudo bem.





Terminamos a noite brindando à mais uma pendência de vida concluída. Uhu!
Obs: Van colocou a letra da Madonna nos recados do post anterior. Vejam: é de ficar de boca aberta.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Aceitando as coisas

Nada como a companhia de boas amigas e taças de vinho não façam a gente refletir um pouco sobre a vida.

Anos da minha vida se passaram onde eu questionava muito sobre eu mesma. Se era realmente certo eu seguir desta ou daquela maneira. Ao final cheguei a conclusão que o melhor é me aceitar da maneira que sou mesmo.

- que eu não tenho meio amigas ou amigos - não enchem um salão, mas enchem o meu coração;
- trabalho das nove às sete da noite porque a minha vida não está aqui, somente parte dela;
- cuido demais da minha família;
- sinto as dores alheias sim - sorrio quando está tudo bem e solto latidos quando está tudo mal;
- o par de olhos já são bem mais aceitos - e o de coxas também;
- a personalidade forte é para fazer a pré-seleção de quem participa ou não da minha vida;
- guardo mais dinheiro do que deveria;
- moro na Penha e não tem jeito - de lá saio só para Toronto;
- sou grega, de sangue e alma;
- estudo grego e já desisti de tentar explicar para as pessoas o motivo disso;
- tudo na minha vida tem uma trilha sonora;
- escrever só em momentos de muita alegria ou muita tristeza;
- tudo é de muita intensidade - nada de movimentos mornos;
- tenho ciúmes de um irmão - e saudades do outro;
- só me solto em terrenos conhecidos;
- choro - e quando não fico preocupada;
- erro - e devo errar mesmo;
- brigo somente com gente que me interessa - mas discuto com qualquer um;
- tem que ser feito com tesão, senão não fica bom;
- ....

domingo, 22 de junho de 2008

o dia das camisetas

A história começou há seis anos, mais ou menos. Numa viagem à Campos de Jordão, na companhia de um casal de mulheres, descobrimos o que era assistir ao show de Ana Carolina. Na época nem a conhecia muito. Aí elas disseram que as mulheres do público gritavam enlouquecidas pelo nome da cantora, e também por "Eu te amo", "Quero te comer", "Uhu" e por aí vai.

Aí, Van e eu, prometemos que um dia iríamos à um show dela vestidas com camisetas com os seguintes dizeres: EU AMO (numa camiseta) ANA CAROLINA (na outra).

De 2002 até hoje muita coisa se passou.
Mas o desejo do show, conhecido como "o dia das camisetas" permaneceu.

Este dia chegou. E é hoje. Estou indo pra lá.
Uhu!

sábado, 21 de junho de 2008

eu não vou chorar?

É bom olhar pra trás e admirar a vida que soubemos fazer
É bom olhar pra frente, é bom nunca é igual
Olhar, beijar e ouvir, cantar um novo dia nascendo
É bom e é tão diferente
Eu não vou chorar, você não vai chorar
Você pode entender que eu não vou mais te ver
Por enquanto, sorria e saiba o que eu sei eu te amo

É bom se apaixonar, ficar feliz, te ver feliz me faz bem
Foi bom se apaixonar, foi bom, e é bom, e o que será?
Por pensar demais eu preferi não pensar demais dessa vez..
Foi tão bom e porque será

Eu não vou chorar, você não vai chorar
Você pode entender que eu não vou mais te ver
Por enquanto, sorria e saiba o que eu sei eu te amo

Eu não vou chorar, você não vai chorar
Você pode entender que eu não vou mais te ver
Por enquanto, que nessa linda estória os diabos são anjos

(by Nando Reis)

segunda-feira, 9 de junho de 2008

A Felicidade



Não estou aguentando na minha mais nova tarefa da vida: a de cuidar de Isabela. Mas eu só choro quando começo a pensar. Já já isso entrará na rotina, mas por enquanto eu só penso nisso.
Acho que penso e choro porque queria perguntar para o Cris se eu fui uma boa irmãe. Se eu cuidei, se eu amei, se o que eu fiz foi o que ele esperava/desejava/precisava.

Clã Carvalho


A designação é da Van. Eu gosto e por isso aqui está. Uma noite e um dia na vida do Clã Carvalho.

Dirigir. Chegar. Recepcionar. Beijar. Conversar. Discutir. Mostrar. Beber. Comer. Rir. Gargalhar. Molhar. Brincar. Jogar. Assar. Cortar. Felicitar. Escovar. Se trocar. Deitar. Ler. Dormir. E não apagar. Amar. Acordar. Correr. Tomar. Viajar. Cantarolar. Fumar. Ver. Pousar. Se deliciar. Sonhar. Planejar. Assitir. Surfar. Mergulhar. Ficar. Levantar. Arrumar. Escolher. Jantar. Perguntar. Decidir. Voltar. Se aconchegar. Acariciar. Lembrar. Sonhar. Saudar. Pegar. Descer. Voltar. Nanar.

E agardecer pela vida, pelos amigos, pelas possibilidades, pelo amor.

domingo, 8 de junho de 2008

Um presente

Hoje eu ganhei um presente. Ganhei a Isabela para batizar. Daniela já sabia que eu iria chorar na hora que ela me falasse isso. Óbvio que chorei, pois continuo sendo eu mesma. Fiquei num estado de felicidade tão grande... Mil pensamentos passaram por aqui: quais serão as minhas obrigações como madrinha? O que eu devo fazer? O que não? Ela ainda não sabe onde ela será batizada, mas eu sugeri a Ortodoxa Grega. Já pensou? Mais uma greguinha no mundo. Isabela nasceu para causar transformações. Transformou a Dani em mãe coruja, a Tia Rose em avó que mima demais, o pai num outro homem, e por aí vai. Agora ela me transformou em madrinha dela e comadre da Dani. Considerando que madrinha é mais ou menos uns 25% de mãe, pode-se considerá-la como a minha primeira filha.

Dani, estou muito feliz e honrada pela escolha. Muito obrigada. Amo a pequena e cuidarei bem dela.