segunda-feira, 30 de julho de 2007

Pensamentos...

Agora, com muito dos amigos distantes,
entro na sala dos pensamentos e fico divagando:
deixarei as coisas acontecerem no seu fluxo natural.
E assim será. Amém.
Aí tem os que ficaram ainda, que de vez em quando
vem até mim e me acarinham com uma lambida.

Ah saudade...














Eu só quero que você saiba / Que estou pensando em você / Agora e sempre mais / Eu só quero que você ouça / A canção que eu fiz pra dizer / Que eu te adoro cada vez mais / E que eu te quero sempre em paz

Tô com sintomas de saudade / Tô pensando em você / E como eu te quero tanto bem / Aonde for não quero dor / Eu tomo conta de você / Mas te quero livre também / Como o tempo vai e o vento vem

Eu só quero que você caiba / No meu colo / Porque eu te adoro cada vez mais / Eu só quero que você siga / Para onde quiser / Que eu não vou ficar muito atrás

Tô com sintomas de saudade / Tô pensando em você / E como eu te quero tanto bem / Aonde for não quero dor / Eu tomo conta de você / Mas te quero livre também / Como o tempo vai e o vento vem

Eu só quero que você saiba / Que estou pensando em você / Mas te quero livre também / Como o tempo vai e o vento vem / E que eu te quero livre também / Como o tempo vai e o vento vem

sexta-feira, 27 de julho de 2007

De Mario Quintana para Alexsandra Gerlova

Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com uma outra pessoa, você precisa, em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquele alguém que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente não é o alguém da sua vida. Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você. O segredo é não correr atrás das borboletas... é cuidar do jardim para que elas venham até você. No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!

Campos, obrigada por fazer a interface entre Mario e eu. És madrinha do nosso amor. Passe lá em casa para tomar uma taça de vinho conosco. Saudações.

Boas companhias

Simplismente sou apaixonada pelas crianças do Jostein Gaarder.
Abaixo transcrevo um trecho da obra
<<<<
Queríamos ir a Atenas, só que não para passar férias de verão: em Atenas, ou em algum outro ponto da Grécia, queríamos procurar mamãe. Não tínhamos certeza de que iríamos encontrá-la; e, caso a encontrássemos, não tínhamos certeza de que ela voltaria conosco para a Noruega. Mas precisávamos tentar, dizia meu pai, pois nem ele e nem eu podíamos suportar a idéia de ter de passar o resto de nossas vidas sem ela. Mamãe tinha nos deixado, meu pai e eu, quando eu tinha quatro anos.
...
Mamãe quis sair pelo mundo para se encontrar. Meu pai e eu podíamos até entender que a mãe de um garoto de quatro anos se sinta perdida algum dia. E demos a ela todo o nosso apoio nesse projeto de se encontrar. Só que eu nunca consegui entender por que ela teve de ir embora para realizar seu desejo. Não consegui entender por que ela não pôde fazer isso dentro de casa mesmo, em Arendal, ou então por que não se contentou com uma viagem até Kristiansand. Meu conselho para todos os que querem se encontrar é continuarem bem onde estão. Do contrário, é grande o risco de se perderem para sempre.Já fazia tanto tempo que a mamãe tinha ido embora que eu já nem me lembrava muito bem como ela era. Só sabia que era muito mais bonita do que todas as outras mulheres. Pelo menos era o que dizia o meu pai. Ele também dizia que quanto mais bonita uma mulher, tanto mais difícil era para ela se encontrar.
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Este post é dedicado à Cristina. Vá e ganhe o mundo minha amiga. Ficaremos na saudade e na ausência de sua companhia para os dias sem gasolina.

Toda Sexta-feira

por Adriana Calcanhotto, numa tarde gostosa de sol se pondo, com umas boas companhias

Toda sexta-feira toda roupa é branca
Toda pele é preta
Todo mundo canta
Todo céu magenta

Toda sexta-feira todo canto é santo
E toda conta
Toda gota
Toda onda
Toda moça
Toda renda
Toda sexta-feira
Todo o mundo é baiano junto.

quarta-feira, 25 de julho de 2007

Soneto da devoção

Vinícius de Moraes, pelo olhar da Van.

Essa mulher que se arremessa, fria
E lúbrica aos meus braços, e nos seios
Me arrebata e me beija e balbucia
Versos, votos de amor e nomes feios.

Essa mulher, flor de melancolia
Que se ri dos meus pálidos receios
A única entre todas a quem dei
Os carinhos que nunca a outra daria.

Essa mulher que a cada amor proclama
A miséria e a grandeza de quem ama
E guarda a marca dos meus dentes nela.

Essa mulher é um mundo! — uma cadela
Talvez... — mas na moldura de uma cama
Nunca mulher nenhuma foi tão bela!

Entre milhares de motivos - ainda é o mesmo

Resgato aqui o motivo apresentado no blog da Comunidade Tríade.

Entre milhares de motivos, o pedido autêntico e unânime de duas amigas foi o principal. Elas precisavam de espaço para sonhar, escrachar, rir, se descabelar. Eu me uni à elas na crença de que, talvez, aqui esteja o essencial do que precisamos: liberdade para sermos Tríade.