domingo, 13 de janeiro de 2008

Capítulo 6:: Thessaloniki

"espero não ter perdido a mão para a escrita"


A dupla - adorei a leitura deste momento.



Nosso primeiro gyros (o churrasquinho grego).


O dia partindo na Grécia é assim cheio de poesia e de cores.


A vista do quarto do hotel.

O mercado ao ar livre.


Uma das praças da cidade, com o mar lá ao fundo.


Assim é por lá: mais um sítio arqueológico achado no meio da cidade,
provavelmente durante as escavações do metrô.

Mensagem na porta de umas das igrejas ortodoxas visitadas.

Feira livre - registro tradicional de viagem.

Composição básica: família, cão sem dono e bandeira.



Comida servida na mesa, sem pratos. Chorar de rir neste momento.


Azeitonas, origem de um dos mais famosos azeites.


Depois de 10 horas de viagem até Milão, 12 horas nesta cidade, mais um vôo, chegamos finalmente em Thessaloniki. Mas aí o dia já era noite, e o que encontrei foi uma cidade vazia, com o hotel bem longe do aeroporto. O motorista que nos levou era um cara bem carrancudo - mas o que esperar dele, afinal ele era grego (!!!). Chegamos ao hotel que se dizia ficar no centro da cidade, disse minha primeira palavra grega em seu território de origem (kalinixta - boa noite) e morri.

Toda viagem é assim: eu fico pensando como serão os meus próximos dias, o que eu farei em cada um deles, se vão passar muito rápidos ou não...
Após o descanso dos justos, fui me aventurar com a turma pelo bairro. Primeira impressão: os motoristas gregos são péssimos, não respeitam nada nem ninguém. Os motoqueiros de SP aprenderam a dirigir com eles. Mas com o tempo eu aprendi a conviver com isso e até rir da situação. A Tríade diz que quando a gente ri da situação é porque ela já foi superada.

Hora do almoço. A introdução na culinária grega na Grécia não poderia ter sido melhor. O restaurante era ótimo, o garçon bem gente boa (interditou a calçada para montar uma mesa pra gente), a comida foi escolhida no balcão, fora os figurantes da cena - todos os gregos, despretenciosos num almoço de dia de semana. Comi com um prazer de orgasmo a salada grega (que lá tem outro nome - obviamente) com um filão de pão, molhando no azeite. E depois um cabrito com batatas. Naquele momento percebi que engordaria 200 quilos ao longo do período.
O que é a refeição para eles: momento sagrado, um horário de respeito. Uma refeição dura mais de 2 horas. Eles sentam, pedem a salada, o pão e a água. Depois vem a refeição. Sobremesa. Café. Tudo regado a muita conversa e muito cigarro. Muito mesmo. Entre uma garfada e outra, uma tragada. Depois mais uma, e outra. Várias descobertas aqui.

E o restante da estadia na cidade foi assim, cheia de descobertas do mundo grego.

Abrirei aqui um capítulo especial para o lugar que elas nasceram, é tipo um bairro/vilarejo fora da cidade, chamado Nea Redestos.


Torre Branca.




Passeio a beira-mar.


Companheiros.

A turma.

Aos que voam.

3 comentários:

Julia disse...

Saudades de vc, das fotos e dos momentos na quase "Grécia".
Quem bom que acabamos um pouquinho com ela...
Te adoro, mesmo
Ju

Anônimo disse...

alê linda

estava mesmo doida prá ver estas fotos! que lindo, que lindo, que lindo!

nem tanto a paisagem, que é de cair de costas, mas vcs, juntos, redescobrindo as raízes, curtindo esse reencontro juntos...

é de morre de inveja, uma inveja boa...

beijos e mtas saudades MESMO

Ju

Vanz disse...

É noite de uma segunda de chuva brava como os jobs lá da agência, que não páram de cair. Consigo chegar em casa. Dá uma vontade danada de tirar o ibook da gaveta e navegar. Mas aonde? Vim parar aqui. E entendi minha vontade: tinha coisa boa esperando minha leitura.

Não perdestes a mão. Oras, como perder se teu coraçao pulsa (e pula tanto) como você?

Um dia você ainda vai dar risada disso.
Amém.