domingo, 19 de agosto de 2007

Como é, na visão da Julia

Aqui está o relato sobre uma amiga da Ju Fregona: a Grega

A primeira vez que eu conheci a Alê, eu tinha 14h de paulista. Ela virou para mim e foi sincera: "deixa eu te dar um abraço logo porque, pelo resto do dia, estarei ocupada demais para isso!" Meio abismada, eu disse ok e ela me deu um abraço por cima das baias que separavam nossas mesas. Pensei que paulista era assim mesmo.E ela andou ocupada um bom tempo, até me oferece um novo sorriso. Aí foi irresistível, não consigo mais largar a Alê. Não paro de querer o bem da Alê. Agora acho que ela é linda, que ela é inteligente, que ela é mal aproveitada, que ela é brava e boa ao mesmo tempo. Que ela fala e não fala ao mesmo tempo. Você nunca sabe quando ela briga ou quando ela brinca. Um dia, fiz uma súplica desajeitada: "Ô Alê, quando você brigar comigo, você me avisa, viu?" Ela sorriu, mas nunca me avisou.Ontem eu conheci uma outra Alê. Uma Alê fora das paredes da Ponto. De perto, de alegria e de sorrisos. Conheci uma Alê com os olhos ainda mais azuis, com mais coração, com mais Alê. Meu avô falou que eu deveria ficar ao lado dela para sempre. Ela consentiu, vestida de branco. E ontem, quando ela falou "Volta Gian", queria que ela percebesse que já estamos com ela. Para sempre, na praia onde a areia é branca e a felicidade nos persegue.

Ju, suas palavras foram singelas como a visão de uma criança, livres e sem pudor, marcantes para a minha vida. As levarei comigo: para o meu blog aqui, para a minha caixinha de cartas. Não canso de lê-la. Siga o conselho do teu avô.

Um comentário:

Julia disse...

Precisa falar que você merece muito mais?
Bjs