quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Capítulo 3:: dois imãos

Então, aqui segue a história dos filhos da dona Helena.
Eles carregam nomes pra lá de gregos.
> Constantino - muito popular por lá. Quando ele ficar velhinho, será chamado de Seu Costa
> Alexsandra - é muito gostoso ouvir os gregos pronunciar o meu nome. Eles tem um sotaque...

O plano da viagem vem todo deles. Um corre com a estratégia, o outro com o opertacional. Tudo para dar certo, ajeitado, contratado. Primeiro visitaremos a terrinha delas, depois partimos para as ilhas (e nada de cruzeiros), três dias em cada uma delas, vamos para a capital, ao Peloponeso. Aproveitamos e passamos pela itália, ok?

Bom, começou assim. Ao final, não aguentava mais planejar, planejar e planejar. Queria logo embarcar, mas minha educação não permite: tudo tem que ser bem pensado, as tarefas todas executadas, os pagamentos previstos, os itens comprados. Características do Marcelo, que agira são minhas também.

Partimos. E foi ótimo, como não podia deixar de ser. O Marcelo é ótimo. É um irmãozão. Companheirão mesmo. Talvez seja por isso que eu tenha ciúmes deles (e as minhas amigas me enchem o saco por conta disso). E eu tenho mesmo. Assumo e conto para quem quiser ouvir, inclusive para a namorada dele. Ela acha engraçado, mas não deveria (deixa ela ler isso aqui - hahaha).

A gente junto fala muita bobeira. Se diverte à beça. Comentamos tudo, dividimos pontos de vista. Choramos de rir com as coisas engraçadas da viagem, como por exemplo quando o transfer foi nos buscar de um hotel para irmos ao outro, em Thessaloniki. Era nossa primeira cidade e a bagagem da mulherada já não cabia mais no porta-mala. Aí elas foram penduradas no carro, que atravessou a cidade daquele jeito. Eu fiz xixi nas calças. Pena que esta foto ainda não está revelada. Bom, e outras histórias diversas que serão apresentadas no decorrer do blog.

Outra coisa que ele fez muito foi tirar umas fotos minhas despretenciosas. E só as descobri quando ele me deu as imagens dele. Nem preciso dizer que adorei. Todas com uma leitura poética da viagem, de mim, da vida.

Além de tudo isso, no decorrer da viagem, descobrimos 2 ótimas oportunidades de negócios.
- A primeira é abrir uma agência de viagens para a 3ª idade. No mercado existe muito isso, mas só nós dois conhecemos a fundo este negócio: vontades de crianças x pique de velhinho. Isto é um equilíbrio que poucos saber lidar.
- A outra oportunidade é escrever um guia de viagens. O mercado está repleto deste produto também, mas somente o nosso guia contará detalhes jamais visto no mundo das excursões turísticas. Por exemplo: em Santorini muito se fala nos 587 degraus que levam os turistas do porto ao topo da ilha, montados em burricos. Mas o que eles esquecem de mencionar é o cheiro quase insuportável de xixi e cocô de burro que aquele lugar é impregnado. Os burricos não tem dó: os turistas em cima deles e eles cagam sem pestanear. Outro exemplo: uma grande erupção vulcânica atingiu esta mesma ilha, Santorini, no século 17 a.C. e varreu Akrotiri do mapa, soterrando esta cidade com lava. Em 1960 começaram as escavações que deixarama cidade, intacta, à mostra. A única coisa que eles não mencionam é que no ano de 2007 Akrotiri estará fechada ao acesso ao público, por conta de mais escavações, sei lá.

São informações básicas e simples que podem transformar a vida de um viajante.
Vamos pensar bastante no assunto.

Por enquanto é isso.
Por ora, seguem algumas imagens nossas do decorrer da viagem.









Com a gente nesta viagem também estava alguém muito importante em nossas vidas. Nosso outro irmão, Cristian. Esse nome também é de lá, pois existem muitos Christos (como o meu tio, irmão da minha mãe). Nós aproveitamos a viagem em um plano, ele em outro. Num que eu ainda não entendo muito bem como funciona, mas aceito.

Um comentário:

Anônimo disse...

Kça, escolhi este post por ser a primeira a fazer um comentário nele!
As fotos. Que fotos belas. Vinda de filmes.
Adorei.
Quero ver a minha publicada aqui!
Kça, vc é ótima.
Um bj,
Dani