domingo, 14 de março de 2010

e mais uma vez a história se repete

Hoje estou bem tristola.

O Marcelo está indo embora de novo, e eu não consegui ainda me acostumar com isso. Na verdade eu me acostumo sim, mas quando tem que acontecer o meu coração fica apertado.

Tudo começou em 1998. Eu entrara na faculdade, e ele estava indo para Florianópolis. Foram três anos. Depois ele voltou, e já foi de novo. Seropédica. Rio de Janeiro. Manacapuru. Esta última deu o que falar. Muito exótico o nome, e mais ainda sua localização (uns 150km de Manaus - e mais ou menos 12 horas de viagem, da casa dele até a minha). Agora ele vai para Itaboraí - pertinho do Rio.

Há semanas ele me avisou, e eu fingia que não era comigo. Há dias ele me avisou. Na quinta ele me disse: "Ale, já fizeram a minha despedida no escritório". O nó na minha garganta se instalou, e está aqui até agora. Chorôrô.

No final das contas, a distância só nos aproxima. O dia-a-dia não teremos mais, pelos próximos meses. Mas os finais-de-semana sim. E sempre que der vontade eu vou ligar. Sempre que houver preocupação ele vai me ligar. E sempre que der saudade a gente vai se falar. E dia 18 ele vai me ligar. E na feijoada ele estará por aqui.

Eu devia ter tido uns dez irmãos. Tenho amor, cuidado, falta, saudade, atritos, desentendimentos, companhia e amor de novo para mais uns dez na minha vida.

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